Esse verso, como todo
verso que se faz, tem significados diferentes para quem lê, uns imaginam que a
pessoa fez e só faz sentido pra ele, outras pessoas se quer procuram dar algum
sentido ao verso, outras pessoas se identificam mais, outras menos, outras sentem
como o autor, de se emocionarem tanto, se quer querem saber se o verso tem
significado ou não para o autor, é lindo e pronto. As vezes, o verso fala na
alma do leitor, esse o relaciona com outros, outros versos, outros autores,
imagina como aquele seu autor favorito fez para escrever o verso, será que ele
pensou em uma mulher ? será ? ele pode ter pensado num homem, e daí ?
O que será que o
artista estava pensando quando escreveu isso ? quando pintou isso ? quando
compôs aquela música que a gente tanto gosta ? Talvez, o artista nunca devesse
explicar ou, tentar explicar seus versos, talvez, será que ele seria mais
honesto deixando a pessoa divagar sobre qual motivo o(a) levou a escrever ? é
paranóia ? ou é exatamente o tratamento ou de repente, a cura da paranóia ? uma
doença ? quem dera contagiosa !! nunca pergunte a um autor se ele gostaria se
você resolvesse fazer um verso, isso é um crime, é como perguntar a idade de
uma mulher, ou talvez pior, ele quer virar seu fã, como não gostaria que você
escrevesse ? talvez esse seja o único sonho do autor, ver você escrever um
verso.
Esse verso, versinho,
que você acabou de ler, rsrsrsrs sou otimista, talvez um péssimo otimista, mas
otimista sempre, escrevi por sentimento a um homem, veja você, um homem bom, que
quando foi vice-presidente do então presidente Lula, discordou e declarou sua
posição em relação aos impostos pagos pelos brasileiros, fincou sua posição e
declarou abertamente que o governo Lula poderia reduzir mais impostos do que
até então havia reduzido. Um vice-presidente critico e com autonomia para
discordar abertamente do governo do qual fazia parte, por ser um homem honesto.
Quantos políticos você conhece que agiria assim ? honestamente ?
O governo Lula pode
ter tido defeitos, aliás, todo governo humano deve por princípio ter defeito,
ou não será humano. Agora, o que vemos na política brasileira é a ascensão de
um governo perfeito, sem pobres, principalmente, mas também sem LGBTs, e Qs e
tal, sem negros, sem mulheres, sem terras, sem povos, indígenas e originários,
isso, assim, juntos para não serem identificados como povos autônomos e
capazes, como será o ministério do governo perfeito que a partir de 1° de
Janeiro assumirá. Nesse governo perfeito, a educação não terá vez, sua
valorização se dará através do fato que deve-se ensinar ao professor(a) andar
armado, bem, talvez não será tão fácil nos convencer, professor(a) em formação
ou professor(a).
Ensinar ao
professor(a) que ele(a) deve andar armado(a) ou mais, esperar dele que ensine
que as pessoas devam andar armadas, talvez não seja um dos desejos mais
profícuos para um(a) professor(a). Mas o governo perfeito quer a perfeição, e o
que pode ser mais perfeito que um cadáver afinal ? Zeca pagodinho cantou, "Eu um
dia me aprumo [..] tenho fé no meu apego". Por isso as armas ? boa
pergunta, para aprumar as pessoas na horizontal ? me pergunto qual outra resposta
que se deseja quando se incentiva, ou autoriza, ou permite ao sujeito ter uma
arma ? para deixar as pessoas na vertical é que não é, ou será ? mas com armas
?.
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