quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Um pouco de Tudo para um pouco de Tudo

Três carinhos por dois,

Dois amores por cinco.

Quatro afeto por dez.

Uma companhia por outra.

Abraços a granel.


Beijos por refrescos,

Sonhos para adoçar, 

Vida para viver,

Comida para crescer,

Trabalho para vencer,


Tristeza para esquecer

Alegria para reviver

Ler para aprender

Viagem para descobrir 


Contos para sorrir

Poesia para refletir

Verdades para ensinar

Ciência para testar

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Parlamentarismo e Presidencialismo

Parlamentarismo e presidencialismo. 

Na Alemanha parlamentarista, bem como na Nicarágua presidencialista, existe oposição.

Essas oposições, concordam e discordam. Na Alemanha, quando uma das oposições convergem em suas ideias se tornando a maioria, desde que as ideias sejam viáveis e compreenda  a política alemã e a política que está sendo proposta para a Europa, a maioria mantém o(a)primeiro ministro. Na Nicarágua, presidencialista, assim como no Brasil, também presidencialista, não importa se as ideias da oposição sejam mais viáveis e mais corretas, o presidente ascende ou se mantém no poder, se tiver ou, se encontrar  uma fórmula de convencer a população, de que ele, se eleito, será melhor para o país. Quando eleito, normalmente forma também maioria no parlamento. Assim, e a partir daí, as vezes antes, já durante a campanha (como já visito no Brasil), antes por tanto das eleições, entende-se que prender adversários políticos é o resultado da vontade do povo, por fim ou, em fim, em última instância, é a vontade das urnas. Dois modelos, o modelo alemão, europeu em grande parte do continente, sensato. Considerado ingênuo pelos povos abaixo da linha do Equador, porém, na maioria das vezes justo e honesto para a maioria, mantém no poder o governante, em geral o(a) primeiro ministro(a) por um tempo, digamos, indeterminado. O outro modelo, o do novo mundo, digamos assim como uma forma de redução,  preza pelo populismo, insensato no modelo, opressor  na prática, porém, conservador e lucrativo para uma minoria cujo elogio, digamos, menos ofensivo e mais correto, seria chamar de inescrupuloso, porém, e sempre tem um "porém", mantém no poder um presidente ineficiente, incapaz ou mesmo genocida, não pela pessoa do presidente, mas porque ele conseguiu convencer a população de que ele era o melhor para o país e, assim, ganhou como prêmio de "consolação", um parlamento ou, um congresso quase que, como dizem por aqui, de porteira fechada, completamente a favor de suas ideias por mais esdrúxulas e absurdas que possam ser ou parecer.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Lula 2022

 Lula nas eleições,

Vê o marreco de Maringá

O marreco solta penas

Solta penas sem parar


O marreco foi pra Brasília

Pra poder se recompor

Botou asas vendeu penas

Até quase se depenar


Ele agora quer voar

Sem notar o que perdeu

Vai mostrar a micula gorda

Que o gado do bozo  lambeu.

domingo, 14 de novembro de 2021

Sobre Nós (E Sobre Mim)



Minha vida, aqui, nesse instante passageiro,

Nesse espaço de um palmo onde cabe o mundo inteiro.

Foi com falta de diálogo, observação e aprendizagem.

 

Compreendi que o diálogo, ensina mais que observar,

Que o olhar sem dividir, pouco ensina progredir.

Faço versos sobre mim, sobre sentir e chorar,

Sobre pensar e desejar, sobre coisas parecidas,

Como querer e depois perder, aprender e desdenhar.


Faço versos sobre sexo, sobre o que falo

E o que deixo de falar, sobre o mar e o universo,

Sobre sonhar e acordar., sobre coisas importantes,

Que pratico, e que deixei de praticar.


Talvez você se identifique com meu ato

E, por um momento, sem crer e abismado

Creia que o poeta, ingrato e contestador

Não seja apenas um fingidor,

Também sinta de verdade

A dor que  mora, deveras em sua dor.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

No lajedo.

Houve amor lá no lajedo

Também houve solidão

Só não houve aquele beijo

Para alegrar o coração.


Houve olhar, houve abraço

O querer tropeçando no desejo

Lembrando a cor da sua pele

Sinto a falta desse beijo


O amor arrumou a cama

A roupa o horário e o lugar

Colocou luzes no caminho

Pôs até flores para saudar.


Quem confessaria assim

Tal crime qual traição 

Que ao ter o amor nas mãos

Lhe entregou a solidão.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Subjugado ( O Corpo )

O Corpo


 Ande ! direita, esquerda,

trepe, não trepe, pule !


Não pule ! deite, não deite,

 faça, não faça, mude !


Não mude ! fique, não fique,

corra, não corra, pare !


Não pare !  vire, não vire,

venha, não venha, beba ! 


Não beba ! cheire, não cheire,

 finja, não finja, coma !


Não coma ! siga, não siga, 

teste, não teste, tenha !


Não tenha ! queira, não queira,

morra, não morra, viva !


Não viva ! volte, não volte,

pegue, não pegue, solte !


Não solte ! morda, não morda,

sofra, não sofra, goze !


Não goze ! olhe, não olhe,

toque, não toque, abrace !


Não abrace ! venha, não venha,

peça, não peça, beije !


Não beije ! grite , não grite,

 chame, não chame, deixe !


Não deixe ! use, não use,

chupe, não chupe, abuse !


Não abuse ! goste, não goste,

poste, não poste, pense ! 


Não pense ! leia, não leia,

durma, não durma, sonhe !


Não sonhe ! faça, não faça,

ligue, não ligue, sinta !


Não sinta ! ouça, não ouça,

solte, não solte, muja !


Não muja ! goste, não goste,

passe, não passe, fale !


Não fale ! saiba, não saiba,

ria, não ria, cale !


Não cale! tema, não tema,

desça, não desça, pire !


Não pire ! abra, não abra,

troque, não troque, vote !


Não vote ! saia, não saia,

ame, não ame, chore !


Não chore !