Sempre desdenhando o amor
Livre e só no caminho
Jamais me dei conta da dor
Jamais me dei conta da dor
Flertando com a solidão
Fiz dela minha sina e irmã
O deserto que nela forjei
Me esconde onde desejei.
Fiz dela minha sina e irmã
O deserto que nela forjei
Me esconde onde desejei.
Os pés descalços no chão
Na poeira, pedras e espinho
Sem casa, ninho ou sombra
Nesse arenoso caminho.
Nem o sol inclemente de dia
Ou a Lua que a noite esfria
Me trazem alguma lembrança
Ou criam qualquer esperança.
De rever um querer que deixei
Na sombra esperando partir
Levando embora com ela
O calor que desejou dividir.
E quem ainda busca carinho
E sente desejo de amar
Não leia essa imprópria poesia
E reze para não se apaixonar.
Na poeira, pedras e espinho
Sem casa, ninho ou sombra
Nesse arenoso caminho.
Nem o sol inclemente de dia
Ou a Lua que a noite esfria
Me trazem alguma lembrança
Ou criam qualquer esperança.
De rever um querer que deixei
Na sombra esperando partir
Levando embora com ela
O calor que desejou dividir.
E quem ainda busca carinho
E sente desejo de amar
Não leia essa imprópria poesia
E reze para não se apaixonar.
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