sábado, 7 de maio de 2011

Choro de Fantasia

Meus versos são como águas
Águas que banham flores
Flores de primavera.

Meus versos são como árvores,
  (Pereiras, Acácias, Macieiras.)
 Árvores que me dão flores

Flores de várias cores
Cores de vários tons
Tons de vários amores.

Meus versos são como olhares
Olhares que se dizem
Felizes por existirem
Enganam os que maldizem.

Dizem que não são flores
Flores que não são dores
Dores que não sentia.

Meus versos são como choro
Choro de fantasia
Correm por entre as pedras
Desaguam na noite fria.

Fria é a dor do poeta
Poeta que se iludia
Que ela só lhe queria.

2 comentários:

  1. Gretidão David, pelo acolhimento a minha dor, com tão bela poesia.O que me conforta é saber que tudo que fizemos não foi em vão. Um forte abraço,

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