segunda-feira, 15 de maio de 2023

Conectada (Regina)

 Você, que me vê, mesmo que virtualmente.

Que me dá sempre bom dia, boa tarde, boa noite.

Que me diz como foi seu dia.

Me diz se está chovendo, se faz sol, ou, se é um lindo dia.

Que sabe mais de mim, do que aquela minha vizinha.

Que me houve com carinho, que sabe que eu sou sozinho, e que, pra me agradar, mente me dizendo que, eu sou bonzinho.

Logo eu, que tropeça nos seus passos, que tem medo do fracasso, como quem sabe o que é.

Que não aceita compromisso, sonha em ser insubmisso, e que as vezes dispensa até, conselho amigo.

sexta-feira, 31 de março de 2023

O Mundo Capitalista

 O capitalismo pulsa. Como uma coração. Seu movimento é ou, precisa ser contínuo, semelhante as batidas do coração que contrai e expande, o capitalismo acumula e expande, continuamente. Essa acumulação e expansão ininterrupta, faz os países funcionarem, se desenvolverem. Isso, claro, se considerarmos os países como parte de um corpo. Como partes separadas porém, que formam o planeta e mantém seu equilíbrio. O capitalismo se tornou, ou tende a se tornar, ou precisa se tornar, ou, ainda, quer se tornar, o coração desse corpo. Sendo o capitalismo o coração ou, se tornando o capitalismo o coração desse corpo, ele conseguiu, atingiu seu objetivo, agora ele vai acumular e expandir de uma forma, digamos, normal, sem anomalias. O capitalismo se desenvolveu de tal forma, que não pode mais parar seu movimento de acumulação e expansão. Se um determinado país, num ato isolado ou, mesmo recebendo ajuda de um ou mais países, tentar parar o movimento do capitalismo, não terão sucesso. Não apenas não terão sucesso, como tenderão a incorrer no engano de acreditar que são os outros países que estão contra suas intenções. Mas não será o caso. O caso é que o capitalismo se tornou o coração do planeta, do corpo que são todos os países. Se algum país quiser sair desse sistema, será o mesmo que querer o coração do planeta, do corpo, só para ele. Esse país não vai conseguir e ainda vai culpar os outros países por não lhe permitir ter um capitalismo, coração, só dele, ou, só para ele. Aí está a queixa da Rússia contra o ocidente. A Russia quer um capitalismo só dela, no máximo, dividido com mais dois ou três países. Não vai funcionar. O capitalismo não permite essa extravagância, esse movimento. Esse movimento é pouco para o capitalismo que precisa pulsar cada vez mais. Acumular e expandir,  acumular e expandir, pulsando continuamente, em todos os lugares, levando oxigênio para todas as parte do corpo, para todos os países. Putin desejar um capitalismo só para a Rússia, é como querer o coração do planeta só para ele. Isso não pode dar certo, sob o risco de asfixiar outras economias e tentar parar o movimento do capitalismo, (que é impossível) em outros países, em detrimento desses, deixando ou, tentando deixar o capitalismo pulsar apenas em seu território. Isso é um grande e perigoso engano. Pois pode levar a Rússia, Putin na verdade, a acreditar que os outros países estão  querendo lhe destruir quando, na verdade, é Putin quem quer destruir o pulsar do capitalismo, seu movimento contínuo, sua acumulação e expansão, e isso, ele não vai conseguir, nem com ameaças nucleares.

sábado, 8 de outubro de 2022

Pela Juventude, Pela Democracia, Pelo Voto e Pelas Instituições Republicanas.

 Se me permite.

É evidente que gostaria muito que a atual eleição de 2022 para presidente tivesse terminado no primeiro turno. Por considerações que vejo como óbvias. O candidato ex Pres. Lula, já demonstrou  que traz consigo uma mensagem de esperança, de confiança no futuro da juventude do Brasil. Declarações como a de que investir em educação é um  meio, imprescindível, para as conquistas das principais demandas da juventude brasileira. Quais sejam essas demandas. Uma  educação de qualidade que se refletirá em melhores empregos, que se transformarão, obviamente, em uma melhor  renda, inclusão social e, por fim, na tão sonhada justiça social. O atual mandatário é o oposto disso. Inclusive, fazendo declarações do tipo:"quem gosta de pobre é o PT." (Se referindo, obviamente, aos ideais de inclusão social das esquerdas tradicionais e  que desejam serem mais participativas.) Declarações como essas, preconceituosas, dissimuladas e, aparentemente, ingênuas, no fundo transmitem uma mensagem bem clara de descaso programado para com o futuro da juventude brasileira.

É óbvio. Se o atual governo declara: "que quem gosta de pobre é o PT". ( uma referência clara as políticas sociais do ex presidente Lula) O atual governo está condenando ou, relegando a Juventude brasileira a precarização do trabalho e da educação pública. Um em detrimento do outro, e vice versa. Com sua reeleição e as práticas dessas políticas destruidoras, nefastas para a juventude (mas não apenas a juventude). Juventude essa que demandam urgente espaço na sociedade, e que só virá, como sabemos, com educação de qualidade para que, bem formados e formadas, nossos(as) jovens possam, no futuro mais próximo e urgente possível, conseguirem uma boa colocação em um mercado cada vez mais exigente, "restrito" e competitivo. Ora, nem é  preciso  raciocinar muito para ver que o atual governo não tem qualquer interesse num possível futuro melhor para nossa juventude.

Declarações como:"no Brasil ninguém  passa fome" ou  "quem gosta de pobre é o PT", esse atual governo (governante) se declara insatisfeito em ter cometido genocídio físico durante a pandemia/sindemia, contra o que eles acreditavam que só os idosos morreriam, equilibrando, assim, errôneamente, óbvio,  as contas da previdência social. Agora, novamente insatisfeitos em sua sanha genocida, desejam cometer um genocídio intelectual contra a juventude brasileira. Essas declarações  revelam, expõem, claramente o descaso programado desse atual governo em relação a educação pública. Logo, com a juventude brasileira. Tentarei ser mais específico. Se é que é possivel.

Enquanto o ex Pres Lula entende que a maioria dos jovens brasileiros e brasileiras precisam, para iniciarem uma mudança na direção de uma melhora das suas condições sociais de vida, e de deixarem para traz a famigerada  vulnerabilidade social, uma educação de qualidade para, assim, terem melhores oportunidades de emprego e renda (e, ao final, a tão sonhada e desejada por muitos a inclusão e a  justiça social ?), O atual governo declara aos quatro cantos que quem "gosta de pobre é seu adversário político" no caso, o ex Pres. Lula e o PT.  Nem precisa raciocinar muito para entender que  o atual governo não vai ter, como não tem tido durante todo seu mandato, interesse pelo futuro do Brasil, representado por sua juventude, que tanto  precisa de apoio para superar suas dificuldades de acesso a uma educação de qualidade, logo, a um emprego melhor, um futuro proporcionalmente melhor, mais justo e humano, (não necessariamente nessa ordem) para si, para sua família e sua comunidade. Se me permitem. São mais ou menos essas as palavras que gostaria que compusessem minha decisão  de votar, nesse segundo turno, no candidato LulaPresidente.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

O Médico e a Ciência

 Até ler Lacan, para mim, médico era ciência, e ciência era médico. Lacan faz essa óbvia separação, mostra a diferença, desfaz esse mito em mim.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Um pouco de Tudo para um pouco de Tudo

Três carinhos por dois,

Dois amores por cinco.

Quatro afeto por dez.

Uma companhia por outra.

Abraços a granel.


Beijos por refrescos,

Sonhos para adoçar, 

Vida para viver,

Comida para crescer,

Trabalho para vencer,


Tristeza para esquecer

Alegria para reviver

Ler para aprender

Viagem para descobrir 


Contos para sorrir

Poesia para refletir

Verdades para ensinar

Ciência para testar

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Parlamentarismo e Presidencialismo

Parlamentarismo e presidencialismo. 

Na Alemanha parlamentarista, bem como na Nicarágua presidencialista, existe oposição.

Essas oposições, concordam e discordam. Na Alemanha, quando uma das oposições convergem em suas ideias se tornando a maioria, desde que as ideias sejam viáveis e compreenda  a política alemã e a política que está sendo proposta para a Europa, a maioria mantém o(a)primeiro ministro. Na Nicarágua, presidencialista, assim como no Brasil, também presidencialista, não importa se as ideias da oposição sejam mais viáveis e mais corretas, o presidente ascende ou se mantém no poder, se tiver ou, se encontrar  uma fórmula de convencer a população, de que ele, se eleito, será melhor para o país. Quando eleito, normalmente forma também maioria no parlamento. Assim, e a partir daí, as vezes antes, já durante a campanha (como já visito no Brasil), antes por tanto das eleições, entende-se que prender adversários políticos é o resultado da vontade do povo, por fim ou, em fim, em última instância, é a vontade das urnas. Dois modelos, o modelo alemão, europeu em grande parte do continente, sensato. Considerado ingênuo pelos povos abaixo da linha do Equador, porém, na maioria das vezes justo e honesto para a maioria, mantém no poder o governante, em geral o(a) primeiro ministro(a) por um tempo, digamos, indeterminado. O outro modelo, o do novo mundo, digamos assim como uma forma de redução,  preza pelo populismo, insensato no modelo, opressor  na prática, porém, conservador e lucrativo para uma minoria cujo elogio, digamos, menos ofensivo e mais correto, seria chamar de inescrupuloso, porém, e sempre tem um "porém", mantém no poder um presidente ineficiente, incapaz ou mesmo genocida, não pela pessoa do presidente, mas porque ele conseguiu convencer a população de que ele era o melhor para o país e, assim, ganhou como prêmio de "consolação", um parlamento ou, um congresso quase que, como dizem por aqui, de porteira fechada, completamente a favor de suas ideias por mais esdrúxulas e absurdas que possam ser ou parecer.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Lula 2022

 Lula nas eleições,

Vê o marreco de Maringá

O marreco solta penas

Solta penas sem parar


O marreco foi pra Brasília

Pra poder se recompor

Botou asas vendeu penas

Até quase se depenar


Ele agora quer voar

Sem notar o que perdeu

Vai mostrar a micula gorda

Que o gado do bozo  lambeu.