Se me permite.
É evidente que gostaria muito que a atual eleição de 2022 para presidente tivesse terminado no primeiro turno. Por considerações que vejo como óbvias. O candidato ex Pres. Lula, já demonstrou que traz consigo uma mensagem de esperança, de confiança no futuro da juventude do Brasil. Declarações como a de que investir em educação é um meio, imprescindível, para as conquistas das principais demandas da juventude brasileira. Quais sejam essas demandas. Uma educação de qualidade que se refletirá em melhores empregos, que se transformarão, obviamente, em uma melhor renda, inclusão social e, por fim, na tão sonhada justiça social. O atual mandatário é o oposto disso. Inclusive, fazendo declarações do tipo:"quem gosta de pobre é o PT." (Se referindo, obviamente, aos ideais de inclusão social das esquerdas tradicionais e que desejam serem mais participativas.) Declarações como essas, preconceituosas, dissimuladas e, aparentemente, ingênuas, no fundo transmitem uma mensagem bem clara de descaso programado para com o futuro da juventude brasileira.
É óbvio. Se o atual governo declara: "que quem gosta de pobre é o PT". ( uma referência clara as políticas sociais do ex presidente Lula) O atual governo está condenando ou, relegando a Juventude brasileira a precarização do trabalho e da educação pública. Um em detrimento do outro, e vice versa. Com sua reeleição e as práticas dessas políticas destruidoras, nefastas para a juventude (mas não apenas a juventude). Juventude essa que demandam urgente espaço na sociedade, e que só virá, como sabemos, com educação de qualidade para que, bem formados e formadas, nossos(as) jovens possam, no futuro mais próximo e urgente possível, conseguirem uma boa colocação em um mercado cada vez mais exigente, "restrito" e competitivo. Ora, nem é preciso raciocinar muito para ver que o atual governo não tem qualquer interesse num possível futuro melhor para nossa juventude.
Declarações como:"no Brasil ninguém passa fome" ou "quem gosta de pobre é o PT", esse atual governo (governante) se declara insatisfeito em ter cometido genocídio físico durante a pandemia/sindemia, contra o que eles acreditavam que só os idosos morreriam, equilibrando, assim, errôneamente, óbvio, as contas da previdência social. Agora, novamente insatisfeitos em sua sanha genocida, desejam cometer um genocídio intelectual contra a juventude brasileira. Essas declarações revelam, expõem, claramente o descaso programado desse atual governo em relação a educação pública. Logo, com a juventude brasileira. Tentarei ser mais específico. Se é que é possivel.
Enquanto o ex Pres Lula entende que a maioria dos jovens brasileiros e brasileiras precisam, para iniciarem uma mudança na direção de uma melhora das suas condições sociais de vida, e de deixarem para traz a famigerada vulnerabilidade social, uma educação de qualidade para, assim, terem melhores oportunidades de emprego e renda (e, ao final, a tão sonhada e desejada por muitos a inclusão e a justiça social ?), O atual governo declara aos quatro cantos que quem "gosta de pobre é seu adversário político" no caso, o ex Pres. Lula e o PT. Nem precisa raciocinar muito para entender que o atual governo não vai ter, como não tem tido durante todo seu mandato, interesse pelo futuro do Brasil, representado por sua juventude, que tanto precisa de apoio para superar suas dificuldades de acesso a uma educação de qualidade, logo, a um emprego melhor, um futuro proporcionalmente melhor, mais justo e humano, (não necessariamente nessa ordem) para si, para sua família e sua comunidade. Se me permitem. São mais ou menos essas as palavras que gostaria que compusessem minha decisão de votar, nesse segundo turno, no candidato LulaPresidente.