Não espero boa leitura
Espero sim tua leitura
Não espero nem bela escrita
Espero sim tua carta
Para me dizer o que sentes
E suspeitar o que sinto
Quando sobes a montanha
E a paisagem encanta
Quando tudo que vês
É sol, árvore e esperança
E quando lá nas alturas
O ar fica pouco, rarefeito
Se sentes medo e tontura
Se isso te aperta o peito
Então sabes o que sinto
Quando sinto tua falta
O ar fica desse jeito
Escasso, o respirar é difícil
Pareço perdido no espaço
Se não te vejo na rua
Se não te sinto ao meu lado.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Estrada
Contanto que não se conte
As estrelas são lindas
Contudo que não se diga
Que o amor prossiga
As naves que voam perto
Que digam se estou certo
As palavras que não são ditas
Espero que se tornem gestos
O sol que ilumina a terra
Reflete meu rosto na água
Você poderia estar perto
E não estaria deserto
Andando pela estrada
Entre poeira e solidão
Vendo passar o tempo
Devagar, sem direção
Estrada de uma sombra
Sombra que já foram duas
Deixam poucas lembranças
Lembranças que foram tuas
Para onde foram os ventos
A sombra e o descanso
Se já não sinto a brisa
Se já secaram meu pranto.
As estrelas são lindas
Contudo que não se diga
Que o amor prossiga
As naves que voam perto
Que digam se estou certo
As palavras que não são ditas
Espero que se tornem gestos
O sol que ilumina a terra
Reflete meu rosto na água
Você poderia estar perto
E não estaria deserto
Andando pela estrada
Entre poeira e solidão
Vendo passar o tempo
Devagar, sem direção
Estrada de uma sombra
Sombra que já foram duas
Deixam poucas lembranças
Lembranças que foram tuas
Para onde foram os ventos
A sombra e o descanso
Se já não sinto a brisa
Se já secaram meu pranto.
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